Estratégia

Facebook ou Google: onde investir?

Há hoje, no mundo digital, dois grandes players de mídia e comunicação que ajudam as empresas a aumentar sua visibilidade e, assim, atrair mais clientes.

Esses grandes veículos são, nada mais nada menos, que o Google e o Facebook.

O artigo de hoje faz uma breve relação entre eles e mostra a diferença de um canal para o outro, de acordo com cada tipo de negócio.

Tá interessado? Segue a leitura.

Facebook Ads

Atualmente, o Facebook possui aproximadamente 1 bilhão e 300 milhões de usuários por todo o mundo. Isso é quase 20% da população mundial acessando a plataforma quase que diariamente.

O Facebook consegue ser tão atrativo para as marcas pois ele tem uma ferramenta de segmentação muito personalizada.

Em um veiculo de mídia tradicional, a segmentação é praticamente nula, pois qualquer expectador que estiver com a TV ligada verá o anuncio da marca, sendo público dela ou não.

Contudo, o Facebook diminuiu praticamente o alcance orgânico dos seus posts a zero. Ou seja, postar algo e não impulsionar é quase que jogar dinheiro fora.

Por meio do Gerenciador de Anúncios, é possível selecionar e estimar exatamente o tipo de público que vai receber aquela postagem com base nas informações detalhadas que cada usuário compartilha na rede social.

Por exemplo, é possível selecionar nos seus anúncios a localização do público a ser atingido, gênero, status de relacionamento, profissão, interesses pessoais, etc.

E se você quiser explorar ainda mais o potencial da ferramenta, você pode subir a sua base de contatos no gerenciador de anúncios e segmentá-los para públicos que tenham semelhança e relevância com o seu.

É uma excelente forma de otimizar a verba de mídia e impactar apenas quem interessa. Dentre outros objetivos de anúncio, o Facebook opera nos formatos de remuneração PPC ou CPM.

  1. PPC: é o pagamento que a empresa faz ao Facebook por cada clique que o anúncios recebe, até esgotar a verba.
  2. CPM: é o pagamento que a empresa faz ao Facebook por cada mil visualizações na postagem, até acabar a verba ou o período do anúncio.

Google Ads

Atualmente, o Google registra 180 bilhões de pesquisas por mês. Praticamente, o mundo inteiro usa o buscador, que retém cerca de 90% dos usuários da internet no planeta.

O Google é tão atrativo por retornar, em segundos, praticamente qualquer informação que você queira saber.

Você não precisa mais abrir a lista telefônica para procurar uma empresa para resolver um problema pontual. Basta ir no Google e pronto. Está lá. Diversas empresas oferecendo seus serviços.

Nesse sentido a plataforma de anúncios do Google, o Google Ads, tem uma importância vital para muitas empresas, pois, se não fossem os anúncios patrocinados que são apresentados ao usuário, muitas não seriam descobertas e nem existiriam mais.

O Google Ads permite, dentre outras funções, criar anúncios que redirecionam o usuário para o seu site ou plataforma por meio da compra de palavras-chave relacionadas ao seu negócio.

Então, quando alguém faz uma busca cujos termos forem aqueles adquiridos por você, seu site aparece para o usuário que fez a pesquisa.

Uma vantagem do Google Ads é a possibilidade de pagar apenas se o usuário clicar no link do seu site. Uma boa forma de apenas gastar verba de marketing com potenciais interessados, não é?

Mas não basta apenas pagar para o Google para estar no topo da primeira página. Seu site precisa ter conteúdo relevante, de qualidade e que gere valor para o usuário; seu site será penalizado e cairá no ranking do Google.

As duas principais redes de anúncio do Google são a Rede de Pesquisa e a Rede de Display.

  1. Rede de Pesquisa: anúncios são exibidos dentre os resultados de buscas realizadas no Google.
  2. Rede de Display: anúncios (banners) são exibidos em sites de parceiros do Google e no YouTube.

Qual canal usar?

A resposta à essa pergunta depende muito do seu modelo de negócio e dos seus objetivos de marketing.

Em regra, caso você queira chamar a atenção de novas pessoas, que possivelmente ainda não conhecem o seu negócio, o Facebook Ads é bastante indicado, tendo em vista que apresenta anúncios para públicos semelhantes aos seus, mas que não necessariamente estão querendo receber os anúncios.

Em uma estratégia de marketing, de acordo com a jornada de compra, o Facebook entraria na etapa de Descoberta e Aprendizado, o que aumenta a importância da atratividade do seu anúncio.

Mas, caso você queira chamar atenção de pessoas mais próximas de comprar de você, o Google é o indicado. Para que seu site seja encontrado, a pessoa que busca já tem a predisposição de resolver o problema que você resolve.

Dessa forma, você entra no radar do usuário e tem a possibilidade de iniciar um contato com ele.

Em uma estratégia de marketing, de acordo com a jornada de compra, o Google entraria na etapa de Reconhecimento do Problema.

Claro que a população que busca de acordo com os termos específicos do seu negócio é infinitamente menor da que pode ser alcançada no Facebook. Contudo, ela é mais assertiva.

Conclusão

Não há como dizer que um canal é melhor do que o outro. Ambos são extremamente necessários e poderosos para qualquer estratégia de marketing de atração.

Se o seu objetivo é maior resultado em vendas e taxa de conversão, o Google Ads deve ser a prioridade.

Se seu objetivo é construir marca e estabelecer relação com seu consumidor, de forma até a atrair novos públicos, então o Facebook Ads deve ser a prioridade.

É preciso ter em mente que existem milhares de usuários por aí, que podem comprar de você e que precisam dos seus produtos e serviços.

Basta você utilizar os canais da melhor forma possível, respeitando a jornada de compra do usuário, para que você aproveite ao máximo o que eles podem trazer para o seu negócio.

Boa sorte!

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